Extracurricular ou extraordinária?
Seu filho é extrovertido? Aulas de teatro são ótimas para explorar este lado.
Sua filha é muito agitada? Quem sabe umas aulas de judô não podem ajudar a liberar esta energia de forma mais focada?
Seu filho tem uma sensibilidade muito aflorada? O Butoh é uma dança japonesa que é ao mesmo tempo sensível e potente - boa mistura, não?
Sua filha é tímida? A capoeira é uma atividade linda que mistura a magia da música, a criatividade da dança, a potência do combate, sendo coletiva e individual ao mesmo tempo - que combo para lidar com a timidez, não?
Seu filho é muito rigoroso com ele mesmo? Nada melhor do que uma dança de ritmos dionisíacos para ele se deixar levar um pouco, concorda?
Sua filha é meio desfocada? Um Ballet clássico pode ser a resposta.
Não há resposta certa nem errada, há tentativas com boa intenção!
Mas se cremos que a arte tem poder de transformação, não podemos escolher uma atividade extra-curricular, (ou como eu gosto de chamar: “extraordinárias”) só porque a sua filha fica uma gracinha de ‘tutu’ e nem porque seu filho parece um homenzinho com quimono. Que as crianças possam usar esse tempo livre para lapidar sua potencialidade ou explorar uma camada ainda oculta! Evoé!