Vamos celebrar crianças geniais

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Maria Manuela Moog

Tudo o que os pais querem é que seus filhos sejam felizes e tenham saúde! Acertei? Mas muitas vezes, por acidente ou mesmo acaso pode acontecer dos filhos terem que lidar com algum tipo de deficiência.

Segundo a UNICEF existem 150 milhões de crianças (com menos de 18 anos de idade) com algum tipo de deficiência. Acredito que há muitos desafios que as famílias precisam enfrentar, desde fatores financeiros aos emocionais. Mas imagino que deva ter também muito aprendizado e beleza nesta jornada.

Sem a intenção de romantizar este cenário, trago nesta data do 03 de Dezembro em que celebramos o dia Internacional do Deficiente Físico a fala de uma das mais aclamadas artistas de todos os tempos, Frida Kahlo:

“Pernas, para que preciso de vocês quando eu tenho asas para voar?”

Frida teve poliomielite quando criança que gerou problemas de locomoção e uma perna mais curtinha. Depois, adolescente, sofreu um grave acidente de bonde que a deixou acamada por muitos meses e com severas consequências. Frida viveu com uma saúde frágil e passou por inúmeras cirurgias até a sua prematura morte.

De certo que Frida sofreu muito, e parte desse sofrimento se traduz em suas obras como vemos em “A coluna partida” de 1944. Porém, sua fala transborda otimismo e isso também vimos em suas obras, vestidos e flores coloridas na cabeça!

Frida é um exemplo de como uma deficiência não impede ninguém de ser genial! Celebremos a diversidade, a superação e o otimismo!

Obs: para quem quiser e puder ajudar, deixo aqui o link da ONG Refazer que assiste famílias de baixa renda com crianças com doenças crônicas. Minha mãe trabalhou muitos anos nesta instituição. É um trabalho sério e precioso! =)

A Coluna Partida-Frida Kahlo, 1944
A Coluna Partida-Frida Kahlo, 1944

por Maria Manuela Moog em colunas, diversos, arte e Percepção.

Maria Manuela Moog é graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Arte e Filosofia pela PUC-Rio e atualmente cursa o Mestrado na Universidade Nova de Lisboa. Se encantou pelo universo artístico aos sete anos quando interpretou um duende na peça de teatro da escola, e desde então é uma operária da arte. Acredita que pessoas interessadas são pessoas interessantes e a melhor forma de absorver experiências é pelo afeto. Por isso, procura criar e fomentar arte em todas as esferas.