“O que não se vê – Rhizomatiks”, na Japan House
Japan House
A Japan House São Paulo recebe mais uma exposição bacana, desta vez com uma pegada bem high tech! A mostra “O que não se vê – Rhizomatiks” é um encontro entre arte e tecnologia para interagir e contemplar, apresentando o panorama artístico de novas mídias do Japão.
O Rhizomatiks é um dos principais grupos criativos do Japão há 15 anos, que caracteriza-se e é mundialmente reconhecido por seus projetos que estudam a confluência entre a tecnologia, análises de bancos de dados e a expressão humana.
Os visitantes poderão conferir por lá três instalações: Sensing Streams 2022 – invisible, inaudible (Ryuichi Sakamoto e Daito Manabe); optical walls (Yoichi Sakamoto) e “Gold Rush” – Visualization + Sonification of OpenSea activity, além da seção Rhizomatiks Archive & Behind the Scenes com obras diversas.
A instalação Sensing Streams 2022 - invisible, inaudible – foi desenvolvida por Daito Manabe, um dos fundadores do Rhizomatiks, em colaboração com o músico japonês Ryuichi Sakamoto. A obra detecta em tempo real ondas eletromagnéticas por meio de uma antena e torna visíveis e audíveis as diferentes frequências dessas ondas por meio de uma grande tela de LED, de mais de 10m² com alta definição e alto-falantes. A partir daí, o público é convidado a interagir com a obra, mudando a frequência e o comprimento de onda com um controlador manual, com imagens e sons mudando em tempo real.
A instalação Optical Walls, do engenheiro de hardware do Rhizomatiks, Yoichi Sakamoto em colaboração com a empresa química Mitsui Chemicals, traz um jogo de luzes de LED que atravessa as lentes dispostas em uma sala escura e enevoada criando um espaço segmentado pela luz. A luz difusa de LED neste ambiente cria paredes de luz que pairam no ar ou remete a imagem de portas se abrindo no escuro.
A obra “Gold Rush” – Visualization + Sonification of OpenSea activity aborda o movimento dos NFTs e da CryptoArt com um trabalho audiovisual que parte do registro das 24 horas anteriores e posteriores ao dia 11 de março de 2021, data em que a obra “Everydays: The First 5000 Days”, do artista norte-americano Beeple, foi vendida pela casa de leilões britânica Christie’s por US$69.346.250,00 – um marco para a história das NFTs e da arte. Buscando refletir sobre a estética do NFT, que possui regras, lógica e estrutura totalmente diferentes das que são encontradas no mercado de arte existente no mundo físico, Daito Manabe analisou e tornou visível os dados da transação comercial dentro do OpenSea (plataforma de negociação de NFTs).
A Rhizomatiks Archive & Behind the Scenes apresenta uma seleção de dispositivos criados pelo coletivo entre 2006 e 2021 com vídeos, dispositivos originais (como drones e outros objetos) e documentações, pelos quais é possível entender um pouco dos bastidores do processo de tentativa e erro que levam à produção única do coletivo japonês.
Programe-se
- Exposição “O que não se vê – Rhizomatiks”
- Período: de 12 de julho a 2 de outubro de 2022
- Horários: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h
- Gratuito. Reserva antecipada (opcional) pelo link
- A exposição conta com recursos de acessibilidade (Libras, Audiodescrição, elementos táteis)
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Programação fornecida pela produção/estabelecimento e sujeita à alteração. Confirme antes de sair de casa.
- Horários
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de 12/07/2022 a 02/10/2022
Ter a Dom - Grátis
Japan House
- Idade recomendada